terça-feira, 15 de março de 2011

TEOLÓGICAMENTE INCORRETO


Eu sempre fui um cara... não muito presente em relação a minha família, festas e encontros. Não me orgulho disso e tenho tentado recuperar o tempo perdido. Mas ainda assim, sempre quando chego nas festas de família ouço:
- Olha só você veio! Que bom! Pensei que não viria. Ok, ok, a gente colhe o que planta.
Enfim, estava eu em um aniversário de família, rodeado por pessoas que gostam de mim por quem eu sou, onde eu não preciso fazer ou ser nada para impressioná-los, até mesmo por que mais ou menos 80% dos presentes no local já me carregaram no colo e para eles de alguma forma, eu ainda sou aquele garoto que aprontava muito há mais ou menos uns trinta anos atrás. (Por favor, aperte o play no player de áudio acima e viaje (na maionese) comigo.
A festa entrava tarde adentro, e eu fui tomado por um sentimento bom, uma felicidade gratuita, aparentemente não havia nada ali, nem um motivo específico, a não ser a presença daquelas pessoas. Foi então que eu me vi sozinho, em uma mesa, observando tudo ao redor aquela felicidade, aquele por do sol, aquela música, quando então uma brisa leve encheu aquele lugar, e de repente o tempo parou! E eu (viajando) pensei:
“Cara, como será quando estivermos no céu?” “Será talvez, como um grande almoço de família?”, onde as crianças brincam correndo de um lado para o outro, os jovens dançando ao som de “Over the Rainbow”, se divertem jogando vôlei com as bexigas, e os mais velhos sorriem contando e ouvindo histórias antigas, situações embaraçosas e até apelidos engraçados. Será que vamos cantar em uníssono abraçados, e nos alegrar pura e simplesmente por estarmos juntos, e juntos do Senhor?
Quando estava no auge da minha viagem, alguém (que certamente me notou sozinho á mesa) lentamente se sentou ao meu lado e aos poucos foi me trazendo de volta ao planeta terra.
Quer saber? Eu não sei como será no céu, e na verdade não faço a menor idéia. O que eu sei é que no fim das contas, no final da vida, quando tudo chegar ao fim, trabalho, projetos, ministérios, só o que nos restará, serão as pessoas, o que nós representamos para elas, e o que elas representam para nós. O amor que seu deu e que se recebeu.
E como diria aquela velha canção: “Eu quero ter um milhão de amigos, lá-lá-lá-lá-lá-lá-lá-lá-lá”
PENSE NISSO...

2 comentários:

  1. Nossa Tio Emerson! Que viagem Fantástica! Rs.
    É bem verdade isso, que no final o que restará são as pessoas e o que fomos uns para os outros. É bem preocupante também.
    Assim espero: que possamos nos alegrar juntos no Senhor como uma enorme família de Cristo! É esplêndido!

    Imaginando a cena descrita por você, coisa que faço muuuuito, dá para perceber que aquele velho ditado realmente é real: A Felicidade está nas coisas mais simples. Nós é que não percebemos e a deixamos passar.

    Very Well Backpacker!

    PS: Over the Rainbow é ótemo! Rs.

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  2. Noooossa!!!
    Adorei esse post. =D
    Vou seguir, táá?? E se quiser, dá uma passada lá no meu também...!

    Xeero,

    @babiibezerra

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